domingo, 22 de maio de 2011

Assassinato em motel de Niterói é fruto de uma paixão ‘viciante’

Verônica Verone de Paiva. Estudante de 18 anos no 9º ano do ensino fundamental, 1,73m, loura, classe média, solteira. Fábio Gabriel Rodrigues. Empresário de 33 anos,1,90m, dono de um lava a jato, casado e pai de dois filhos. Duas vidas comuns que se cruzaram nas ruas de terra de Itaipuaçu, distrito de Maricá, há um ano e cinco meses. E que, depois de um romance “viciante”, segundo amigos do casal, protagonizariam uma tragédia no apartamento 43 do motel Status, em Itaipu, Região Oceânica de Niterói, na madrugada do último dia 14, quando Verônica, de acordo com o que ela mesma contou à polícia, estrangulou e matou Fábio.
Apesar de características distintas, as trajetórias de vidas do casal se assemelham nas desestruturas e turbulências familiares. Fábio enterrou o pai em 2007. O então famoso empresário Gabi, em Inoã, foi assassinado com dois tiros e teve o corpo queimado. Já Verônica ficou órfã de pai há um ano e meio, quando o então funcionário da Petrobras morreu, também de forma brutal. Por esse e outros motivos, Verônica teria desenvolvido síndrome do pânico, da qual vinha se tratando.
Segundo amigos de Fábio, “um se viciou no outro”.
— Ele não queria outra vida depois que conheceu a Verônica. Era “minha lourinha” pra cá, “minha lourinha” pra lá — relembra um amigo próximo do empresário, que, há um mês, ouviu de Fábio que “a lourinha tinha engravidado”.

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