domingo, 20 de março de 2011

Réu é condenado no 1º júri de Itaú a seis anos de detenção no semi-aberto

A presença marcante do público e uma disputa tranquila entre defesa e acusação, marcaram nesta quinta-feira, 17 de março, a primeira sessão do Tribunal do Júri realizada na cidade. Após oito horas de julgamento, o réu Nivaldo Donizetti Amorim foi condenado pelo assassinato de Carlos Henrique Rodrigues Santos, ocorrido em setembro de 2009, a uma pena de seis anos de reclusão no regime semi-aberto. Santos foi morto com um tiro, em frente à própria casa, no bairro Cohab II.
O primeiro Júri Popular de Itaú de Minas, após mais de 23 anos de emancipação política, aconteceu na Câmara Municipal da cidade. O julgamento que teve início às 9h, encerrou-se pouco depois das 17h, com a sentença do Juiz de Direito da Comarca de Pratápolis, Dr. Rafael Niepce Verona Pimentel, que presidiu o evento.
Nivaldo Donizetti, que já se encontrava recolhido na Cadeia Pública local desde a época do crime, foi denunciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, uma vez que teria matado seu desafeto por motivo torpe e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Todavia, no transcorrer do julgamento, o Conselho de Sentença descartou as qualificadoras e o crime foi desclassificado para homicídio simples.
Relembre o caso
A vítima Carlos Henrique Rodrigues dos Santos, que na época tinha 30 anos, foi morto com um tiro no peito durante a madrugada, na porta de sua casa. Ele chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte, na Santa Casa de Passos.
O crime aconteceu por volta das 5h na Rua Gerânios, Cohab II, em Itaú de Minas. O suposto motivo seria um acerto de contas, devido a um botijão de gás que Carlão, como a vítima era conhecida, teria furtado da casa de Nivaldo Donizetti Amorim.

Jésus Luiz Lemos

Nenhum comentário:

Postar um comentário